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Por que falamos tanta bobagem? A ciência das besteiras

by Rosa

Por que falamos tanta besteira?

A ciência da besteira

Todos nós gostamos de pensar em nós mesmos como seres racionais que valorizam a verdade e a razão. Mas a realidade é que todos nós estamos propensos a falar besteiras às vezes. Este fenômeno é conhecido como “besteirologia”.

Besteira é definida como “um comportamento social generalizado que envolve comunicação com pouca ou nenhuma preocupação com evidências e/ou conhecimento semântico, lógico, sistêmico ou empírico estabelecido”. Em outras palavras, é inventar coisas sem se importar se é verdade ou não.

Por que falamos besteira?

De acordo com pesquisas, há dois fatores principais que contribuem para a besteira:

  1. Pressão social: Quando nos sentimos pressionados a ter uma opinião sobre um assunto, mesmo que não saibamos muito sobre ele, é mais provável que inventemos algo.
  2. Falta de responsabilidade: Se não achamos que ninguém vai contestar nossas afirmações, é mais provável que soltemos besteiras.

O impacto da besteira

A besteira pode ter um impacto negativo no nosso discurso público e nas nossas relações pessoais. Pode levar à desinformação, desconfiança e até conflito.

Como combater a besteira

A boa notícia é que há coisas que podemos fazer para combater a besteira. Uma das estratégias mais eficazes é simplesmente chamar as pessoas para fora. Quando alguém faz uma afirmação que parece duvidosa, peça-lhes provas para apoiá-la. Se eles não puderem fornecer nenhuma, então você sabe que eles provavelmente estão apenas falando bobagens.

Outra estratégia é promover o pensamento crítico e o raciocínio baseado em evidências. Isso significa ensinar as pessoas como avaliar informações e tomar decisões informadas. Quando as pessoas são pensadores mais críticos, são menos propensas a serem enganadas por besteiras.

Diferenças individuais na suscetibilidade à besteira

Algumas pessoas são mais suscetíveis à besteira do que outras. Pesquisas mostraram que pessoas menos analíticas, menos inteligentes, com maior crença religiosa e mais propensas à “confusão ontológica” (acreditando que a mente pode controlar o mundo físico) são mais propensas a aceitar besteiras.

O papel do pensamento crítico na resistência à besteira

O pensamento crítico é essencial para resistir à besteira. Quando pensamos criticamente, avaliamos cuidadosamente as informações e fazemos julgamentos com base em evidências e razão. Não aceitamos as coisas pelo seu valor nominal e não temos medo de desafiar alegações que parecem duvidosas.

A importância do raciocínio baseado em evidências numa sociedade pós-verdade

Num mundo onde a desinformação é galopante, é mais importante do que nunca ser capaz de pensar criticamente e avaliar informações com base em evidências. Ao promover o pensamento crítico e o raciocínio baseado em evidências, podemos ajudar a criar uma sociedade mais informada e racional.

Pesquisa adicional

Além da pesquisa sobre por que as pessoas falam besteira, também houve pesquisas sobre por que algumas pessoas são mais propensas a aceitar besteira do que outras. Um estudo descobriu que pessoas com um viés de resposta aumentado são mais propensas a aceitar ideias correspondentes e pseudo-fatos. Outro estudo descobriu que pessoas menos analíticas, menos inteligentes, com maior crença religiosa e mais propensas à “confusão ontológica” são mais propensas a aceitar besteiras.

Esta pesquisa sugere que existem diferenças individuais na susceptibilidade à besteira. Algumas pessoas são simplesmente mais propensas a serem enganadas por tolices do que outras. No entanto, o pensamento crítico e o raciocínio baseado em evidências podem nos ajudar a proteger dos perigos da besteira.

Estratégias para combater a besteira

Aqui estão algumas dicas para combater a besteira:

  • Chame as pessoas para fora com suas besteiras.
  • Promova o pensamento crítico e o raciocínio baseado em evidências.
  • Esteja ciente da sua própria suscetibilidade à besteira.
  • Seja cético com afirmações que parecem boas demais para ser verdade.
  • Peça provas para apoiar as alegações.
  • Não tenha medo de desafiar alegações que parecem duvidosas.

Seguindo essas dicas, podemos ajudar a criar uma sociedade mais informada e racional.

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