Home CiênciaCiência da energia nuclear A um passo do holocausto nuclear: a história do interruptor que salvou os EUA

A um passo do holocausto nuclear: a história do interruptor que salvou os EUA

by Rosa

O quase desastre nuclear na Carolina do Norte

Em 1961, a cidade de Goldsboro, Carolina do Norte, e grande parte da costa leste, escaparam por pouco de uma catástrofe nuclear. Um acidente aéreo envolvendo um bombardeiro B-52 americano resultou no lançamento de duas enormes bombas nucleares sobre a cidade.

Uma detonação evitada

Uma das bombas pousou com todos os seus mecanismos de segurança intactos, mas a outra bomba apresentou mau funcionamento. Conforme relatado pelo The Guardian, “um dos dispositivos se comportou exatamente como uma arma nuclear foi projetada para se comportar em uma guerra: seu paraquedas abriu, seus mecanismos de disparo foram acionados e apenas um interruptor de baixa voltagem evitou uma carnificina incalculável”.

Potencial devastador

As bombas eram enormes, cada uma contendo quatro megatons de potência explosiva. De acordo com um documento de 1969 obtido pelo jornalista Eric Schlosser, isso era mais de 250 vezes a força destrutiva da bomba lançada sobre Hiroshima, Japão.

Segredo militar

Inicialmente, os militares sustentaram que as bombas de hidrogênio nunca estiveram em perigo de detonar. No entanto, um documento secreto escrito por um supervisor de segurança de armas nucleares em 1969 revelou o contrário. Este documento deixou claro que as bombas estavam de fato perigosamente perto de explodir.

Consequências e controvérsia

O quase desastre na Carolina do Norte levantou sérias questões sobre a segurança das armas nucleares e o potencial de acidentes catastróficos. Também gerou um debate sobre o manuseio de tais incidentes pelos militares e a importância da transparência.

O papel de um único interruptor

O desastre nuclear evitado na Carolina do Norte destaca o papel crítico dos mecanismos de segurança na prevenção de acidentes nucleares. O fato de um único interruptor ter impedido a detonação de uma das bombas ressalta a importância de protocolos de segurança rigorosos e a necessidade de vigilância constante.

Armas nucleares e construção

O quase desastre nuclear também trouxe à tona a polêmica questão do uso de armas nucleares para fins não militares. No passado, o governo dos EUA considerou o uso de bombas nucleares como uma ferramenta de construção para criar canais e portos. No entanto, os riscos potenciais e as preocupações ambientais associados a tais projetos levantaram oposição significativa.

Lições aprendidas

O quase desastre nuclear na Carolina do Norte serve como um lembrete preocupante dos perigos das armas nucleares e da importância de manter medidas de segurança rígidas. Também ressalta a necessidade de transparência e responsabilização no manuseio de tais armas.

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