Escoteiras dos EUA embarcam em missão de segurança cibernética
Abrindo caminho para escoteiras experientes em segurança cibernética
A organização Girl Scouts of the United States (GSUSA) está dando um passo ousado para capacitar as meninas no campo da segurança cibernética. A organização anunciou o desenvolvimento de uma série de distintivos de segurança cibernética, com lançamento previsto para o outono de 2018. Esses distintivos equiparão as escoteiras com o conhecimento e as habilidades para combater as crescentes ameaças do crime cibernético.
Segurança cibernética: uma necessidade moderna
Na era digital de hoje, a segurança cibernética se tornou primordial. De ataques cibernéticos internacionais a dispositivos inteligentes comprometidos, nossos dados pessoais, finanças e até mesmo nossa segurança estão em risco. Os distintivos de segurança cibernética das escoteiras visam atender a essa necessidade crítica, apresentando às meninas os fundamentos da proteção online.
Distintivos para todos os níveis
Os distintivos de segurança cibernética cobrirão uma ampla gama de tópicos, atendendo a meninas de todas as idades e níveis de habilidade. De conceitos básicos como proteção de identidade online a tópicos avançados como hackers, esses distintivos fornecerão uma educação abrangente em segurança cibernética.
Educação STEM em primeiro plano
O compromisso das escoteiras com a educação STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) é evidente nesta nova iniciativa. Os distintivos de segurança cibernética estão alinhados com o objetivo da organização de expor as meninas a disciplinas STEM e incentivar sua busca por carreiras nessas áreas.
Parceria com a Palo Alto Networks
A GSUSA fez parceria com a Palo Alto Networks, uma empresa líder em segurança, para desenvolver os distintivos de segurança cibernética. A Palo Alto Networks reconhece a importância de abordar as barreiras de gênero na indústria de segurança cibernética e acredita que este programa inspirará as meninas a se tornarem futuras líderes do setor.
Enfrentando a lacuna de gênero em segurança cibernética
A indústria de segurança cibernética tem sido historicamente dominada por homens. Apesar de terem níveis mais altos de educação do que os homens na área, as mulheres representam apenas 11% da força de trabalho. O programa de segurança cibernética das escoteiras visa colmatar essa lacuna, visando meninas a partir dos cinco anos com distintivos que exigem o domínio de diferentes conceitos de segurança cibernética.
Empoderando meninas por meio da preparação cibernética
A CEO da GSUSA, Sylvia Acevedo, enfatiza a importância da preparação cibernética para todos os cidadãos, especialmente para as meninas. Com o custo crescente do crime cibernético, que deve chegar a US$ 6 trilhões anuais até 2021, é crucial ter uma força de trabalho bem treinada de especialistas em segurança cibernética.
Expandindo horizontes por meio de hackathons
Hackathons, eventos onde os participantes colaboram para desenvolver soluções tecnológicas, foram identificados como uma possível via para aumentar a participação feminina em segurança cibernética. Ao tornar os hackathons mais acolhedores para as mulheres, as escoteiras podem incentivar ainda mais as meninas a seguir carreiras nesta área.
Conclusão
Os distintivos de segurança cibernética das escoteiras representam um passo significativo para capacitar as meninas diante das crescentes ameaças cibernéticas. Por meio de educação abrangente, parcerias estratégicas e programas direcionados, a organização está fomentando uma nova geração de especialistas em segurança cibernética que moldarão o futuro da segurança online.