Home ArteArte de rua Who Owns Banksy’s ‘Slave Labour’ Mural? Ownership of Public Art on Private Property

Who Owns Banksy’s ‘Slave Labour’ Mural? Ownership of Public Art on Private Property

by Jasmine

Mural “Trabalho Escravo” de Banksy: A quem pertence a arte pública em propriedade privada?

Antecedentes

Banksy, o conhecido artista de rua, criou um mural intitulado “Trabalho Escravo” em 2012. O mural, que representa um jovem ajoelhado em uma máquina de costura com flâmulas da Union Jack, apareceu na parede externa de uma loja Poundland no norte de Londres. O mural se tornou um ponto focal de controvérsia em 2010, quando a Poundland foi acusada de vender produtos feitos por trabalhadores indianos menores de idade.

Disputa de propriedade

Nos últimos anos, a propriedade do mural “Trabalho Escravo” de Banksy se tornou um assunto de debate. O mural foi cortado da parede e enviado para uma casa de leilões em Miami, onde deveria render entre US$ 500.000 e US$ 700.000. No entanto, o leilão foi cancelado em meio à controvérsia pública sobre a legalidade e a ética de remover e vender arte pública.

A casa de leilões afirmou que o mural foi adquirido legalmente do proprietário do muro privado no qual foi pintado. No entanto, alguns argumentam que a arte pública, mesmo que criada em propriedade privada, deve permanecer acessível ao público.

Considerações legais

A estrutura legal que envolve a propriedade da arte pública em propriedade privada é complexa e varia dependendo da jurisdição. Em geral, o proprietário da propriedade detém o título legal de quaisquer objetos fixos anexados a ela, incluindo murais. No entanto, pode haver exceções ou limitações impostas por regulamentos locais ou jurisprudência.

No caso do mural “Trabalho Escravo” de Banksy, o conselho local expressou sua intenção de devolver a obra de arte à comunidade. Isso sugere que o conselho pode ter legitimidade para reivindicar o mural com base em suas políticas de proteção à arte pública.

Implicações éticas

Além das considerações legais, a venda de arte pública levanta preocupações éticas. Os críticos argumentam que remover e vender arte de rua priva o público de seu usufruto e mina a intenção original do artista. Eles argumentam que a arte pública deve ser preservada em seu contexto original e acessível a todos.

Impacto potencial no mercado de arte de rua

A venda do mural “Trabalho Escravo” de Banksy gerou preocupações sobre o impacto potencial no mercado de arte de rua. Se a arte pública puder ser legalmente removida e vendida com fins lucrativos, isso poderá levar a uma tendência de colecionadores privados que adquirem e mercantilizam a arte de rua, privando o público de seu acesso a essas obras.

Importância histórica e cultural

O mural “Trabalho Escravo” de Banksy não é apenas uma valiosa obra de arte, mas também tem importância histórica e cultural. Ele serve como um comentário sobre a exploração do trabalho e o papel das corporações na perpetuação da desigualdade social. O mural se tornou um símbolo de resistência e um lembrete da importância de proteger a arte pública.

Conclusão

A propriedade e a venda do mural “Trabalho Escravo” de Banksy desencadearam um debate complexo envolvendo considerações legais, éticas e culturais. O resultado deste caso terá implicações para o futuro da arte pública e os direitos tanto dos artistas quanto do público.

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