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Tracy K. Smith: Poeta Laureada em uma Missão: Conversas Americanas

by Zuzana

Tracy K. Smith: Poeta Laureada em uma Missão

Conversas Americanas

Como Poeta Laureada dos Estados Unidos, Tracy K. Smith embarcou em uma jornada literária pela América, apropriadamente chamada de “Conversas Americanas”. Seu objetivo era levar o poder transformador da poesia a comunidades frequentemente esquecidas pelo mundo literário. Smith, uma poeta vencedora do Prêmio Pulitzer, se comparou a Johnny Appleseed, semeando versos em comunidades desacostumadas a visitas de luminares da Ivy League.

A Imensidão do Alasca

A turnê de Smith começou na natureza de tirar o fôlego do Alasca. A vastidão das paisagens e a abundante vida selvagem deixaram uma marca indelével nela. Ela se maravilhou com a beleza selvagem do estado, reconhecendo seu contraste absoluto com sua vida no campus da Universidade de Princeton.

O Poder Humanizador da Poesia

No cerne da missão de Smith estava a crença de que a poesia poderia humanizar e conectar as pessoas. Ela acreditava que em uma era de divisão exacerbada das mídias sociais, a poesia oferecia um santuário para comunicação genuína e compreensão. Ela encorajava seu público a compartilhar suas interpretações e experiências, criando um espaço para empatia e introspecção.

Anjos Não Convencionais

Durante uma leitura em um centro cultural indígena, Smith compartilhou seu poema “Wade in the Water”. O poema apresentava anjos não convencionais, grisalhos e vestidos de couro, que apareciam em um sonho, oferecendo consolo e orientação. Este poema exemplificava a capacidade única de Smith de misturar o empírico e o sobrenatural, explorando os mistérios da fé e da mortalidade.

Escutar e Aprender

Smith se aproximou de seu público com humildade e disposição para aprender. Ela priorizou ouvir suas perspectivas, dando espaço para que explorassem suas próprias interpretações. Ao se envolver ativamente com seu público, Smith promoveu um senso de comunidade e compreensão mútua.

Alcançando Comunidades Remotas

O compromisso de Smith com a inclusão se estendeu a comunidades remotas como Napaskiak, no Alasca. Apesar dos desafios de acessibilidade, ela se aventurou em uma escola K-12, doando cópias de sua antologia “American Journal: Fifty Poems for Our Time”. Ela acreditava firmemente que a poesia não era um luxo exclusivo, mas um recurso vital para todos.

Rompendo Barreiras

Criada em um subúrbio do Norte da Califórnia, Smith ansiava por se libertar das expectativas sociais. Quando estudante, ela descobriu o poder transformador da natureza e o potencial para a magia no cotidiano. Sua paixão pela poesia alimentava seu desejo de desafiar noções convencionais e se conectar com pessoas de todas as esferas da vida.

Desafios e Reflexões

A jornada de Smith não foi isenta de desafios. Depois de um encontro com um guaxinim na estrada, ela questionou sua resiliência e os limites de sua aventura. No entanto, ela finalmente encontrou consolo na percepção de que a América rural não era uma entidade monolítica, mas uma tapeçaria de incontáveis indivíduos e experiências.

Compartilhando sua Jornada

A turnê “Conversas Americanas” de Smith culminou em um evento do Smithsonian Ingenuity Festival, onde ela discutiu o impacto da história e da raça em sua aclamada coleção de poesias, “Wade in the Water”. Por meio deste evento e de seu trabalho contínuo, Smith continua compartilhando suas perspectivas únicas e inspirando outros a abraçar o poder da poesia.

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