A reforma moderna do Diamante Hope
Um novo capítulo na história
O Diamante Hope, a joia mais célebre do Museu Nacional de História Natural, entra numa nova era com três designs de engastes modernos do renomado joalheiro Harry Winston. Esta transformação marca o 50º aniversário da doação do diamante por Harry Winston ao Smithsonian e reflete o desejo do museu de exibir o Hope de uma forma nova e inovadora.
O processo de design
A equipe de designers de Harry Winston, liderada por Sandrine de Laage e Maurice Galli, embarcou em um meticuloso processo de design que começou com dezenas de esboços preliminares. Após cuidadosa consideração, eles reduziram as opções a três finalistas: Esperança Renovada, Uma Jornada de Esperança e Abraçando a Esperança.
Esperança Renovada
A designer Rie Yatsuki se inspirou na fluidez da água na natureza para criar a Esperança Renovada. Diamantes em cascata lembram água corrente, realçando o brilho e a energia do Diamante Hope.
Uma Jornada de Esperança
Uma Jornada de Esperança, de Maurice Galli, simboliza a experiência americana. O Diamante Hope é posicionado assimetricamente no cruzamento de fios de diamantes baguete, representando unidade e oportunidade.
Abraçando a Esperança
Abraçando a Esperança, também projetado por Galli, apresenta uma fita de três fileiras de diamantes baguete que literalmente abraçam o Diamante Hope no centro. Este design contrasta a vibração do Hope com os tons mais frios das baguetes.
Votação pública
Em um movimento sem precedentes, o museu está convidando o público a selecionar o engaste final por meio de uma pesquisa online. Os visitantes podem votar em seu design preferido a partir de agora até 7 de setembro. O design vencedor será confeccionado e exibido temporariamente na primavera.
Significado histórico
Embora o novo engaste ofereça uma interpretação moderna do Diamante Hope, sua importância histórica permanece primordial. O engaste original do diamante, desenhado por Pierre Cartier no início do século XX, é considerado parte integrante de sua herança e será preservado.
A jornada do Diamante Hope
As origens do Diamante Hope remontam à Índia há mais de 300 anos. Ele passou pelas mãos de renomados colecionadores e joalheiros, incluindo a família Hope em Londres e Evalyn Walsh McLean em Washington, D.C. Sua suposta “maldição” se originou como uma jogada de marketing da Cartier para despertar o interesse de McLean.
Um símbolo de transformação
O novo engaste para o Diamante Hope não apenas moderniza sua aparência, mas também simboliza o compromisso do museu com a inovação e o engajamento público. A votação pública permite que os visitantes participem do legado do diamante e garante que seu futuro reflita os gostos e interesses em evolução da comunidade.